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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Apoio aos policiais civis é parte da defesa da segurança pública.



   De autoria do Vereador Anisio Premoli, uma moção de apoio ao pleito dos profissionais da Polícia Civil de todo o Estado de Santa Catarina foi votada e aprovada em sessão. Os policiais lutam para que seus salários sejam pagos através de subsídio (parcela única) e que sejam corrigidos, reparando a perda salarial sofrida ao longo dos anos.
   Os policiais civis de todo o Estado de Santa Catarina estão organizados em um movimento de luta por seus direitos no que tange ao pagamento de vencimentos e aumento do efetivo policial civil.
Este movimento é formado por delegados, policiais, investigadores, psicólogos entre outros profissionais que trabalham na instituição.
   O salário-base dos policiais civis é complementado por uma série de abonos e premiações para compensar o baixo valor. No entanto, estas gratificações e abonos não são incorporados ao cálculo das férias, 13º salário, aposentadoria e outros benefícios. O pagamento através de subsídio é garantido pela Constituição Federal e não está sendo cumprido.
   A perda salarial se arrasta há anos. No caso dos delegados de polícia há 13 anos não há reajuste no vencimento.
   Outro fator preponderante é o aumento do efetivo policial, que não acompanha o crescimento das cidades e da violência, acarretando no desgaste excessivo dos profissionais em exercício.
   O movimento é pacífico, ordeiro, respeitoso e justo. Desta forma, merece nosso entendimento e apoio.
   A moção foi aprovada por unanimidade e encaminhada ao Governador do Estado Raimundo Colombo, ao Secretário de Estado da Segurança Pública Sr. César Augusto Grubba, ao Delegado Geral da Polícia Civil em Santa Catarina Dr. Aldo Pinheiro D’Ávila e ao Secretário Regional de Araranguá Sr. Heriberto Afonso Schmidt.


Dados sobre o caso:
- O policial civil de Santa Catarina tem como salário base R$ 781,82.
- Em 1986, o Estado reunia 3.300 policiais. Hoje, o número diminuiu para 3.198 . Em 1986, a população catarinense era de dois milhões de habitantes. Atualmente, o número de habitantes é de seis milhões.
- A criminalidade aumentou 300% nesse período.
- Todo mês, pelo menos cinco policiais pedem exoneração da Polícia para ingressarem em outros concursos, uma média de 60 policiais civis por ano.
- Em quatro anos, o Estado perde 240 policiais. O prejuízo para o Estado fica em R$ 2, 4 milhões, valor gasto com o curso de formação.
Fonte: Sinpol (Sindicato de Polícia de Santa Catarina).

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